Exploradores da Serra
Um grupo de uma aldeia serrana visita a cidade para levar pessoas de volta para a sua aldeia, porque na serra há cada vez menos gente, quase ao ponto da desertificação. A Aldeia chama-se Manta Comprida. Os serranos chamam-se: Abel Pinga-Amor, Beatriz Trovoada, Eduardo Bom Pastor, Leonor Carne Assada, Paulo Feijoca e Manel Fala-Fala.
Se não fosse a implementação das torres eólicas no alto da serra, nunca se teria quebrado o enguiço de uma pequena aldeia de Montemuro: séculos e séculos de completo isolamento, que provocaram uma forma singular de viver. O fechamento ao exterior, o cruzamento dentro da própria comunidade, a forte presença de um animismo ancestral determinaram pequenas diferenças, por exemplo, linguísticas e até genéticas (em Manta Comprida, todos os 9 habitantes são coxos e um pouco estranhos da cabeça).
Mas o vento trouxe dinheiro e o dinheiro trouxe novas possibilidades. A gente de Manta Comprida invade a cidade para conseguir aliciar novos habitantes que venham viver para aldeia. Se o conseguirá ou não, depende só da disponibilidade do público, porque viver na aldeia é muito bonito, mas hoje em dia, por estranhos inexplicáveis motivos, ninguém quer ir para lá viver.
Ficha Artística e Técnica
Texto e Encenação de José Carretas Cenografia e Figurinos de Ana Limpinho Direção Musical de Ana Bento
Interpretação de Abel Duarte, Beatriz Wellenkamp, Eduardo Correia, Leonor WellenKamp, Manuel Brásio e Paulo Duarte
Construção de Cenários e Adereços Carlos Cal e Maria da Conceição Almeida
Costureiras Capuchinhas crl e Maria do Carmo Félix
Desenho de Luz Paulo Duarte
Direção de Cena Abel Duarte
Direção de Comunicação e Produção Paula Teixeira